Na penumbra, o jazz ecoa
Solitude, o vazio devora
Palavras perdidas, noite sem lei
Luzes piscam, eu sou o blues que se recria
Consciente da minha solidão
Navegando na maré da desordem
Palavras dançam, saltitantes, na mente
Um dadaísmo de emoções latentes
Amor peculiar, além dos parâmetros
Como uma pintura surreal, se transmuta
Tons dissonantes, mas harmônicos, fluem
Um caos organizado, que me arrebata e seduz
Na penumbra do jazz, ressoa o eco
Da solitude que devora, insaciável
Palavras dispersas, na noite sem lei
Luzes cintilam, eu sou o blues que se recria
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