A lucidez
parece desaparecer
perante esse escuro.
Esse, não outros.
Ouço as vozes
por vezes
uníssonos murmúrios:
“O próprio sonho não passa de uma sombra.”
Altos muros
de uma sanidade
sem pertinência.
Ente desnudo
unindo amor
e ausência.
A lucidez se assemelha
a areia de uma ampulheta
quebrada.
Ouço vozes
por vezes
dissonantes sussurros:
“Dormir, dormir… talvez sonhar.”
A morte é acordar.
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